esteve em directo.

Durante o trânsito, o planeta apenas tapa a luz solar na nossa direcção, aparecendo como um pequeno disco negro em frente ao disco solar.
NÃO é possível observar o trânsito de Mercúrio através dos filtros solares oculares!
Um objecto só é perceptível se o seu diâmetro angular aparente for maior do que o limite de resolução angular α do instrumento de observação. Este limite é dado por α=1,22 λ/D onde λ é o comprimento de onda da luz (0,5 μm para a cor verde, onde está a máxima intensidade solar) e D é o diâmetro da abertura do sistema óptico. O diâmetro da pupila é D≈2 mm durante o dia, dilatando para D≈6mm à noite. Nestas condições o limite de resolução angular do olho humano numa observação diurna é α= 63”. Como o diâmetro angular de Mercúrio é de 12″ < 63″, é impossível observá-lo directamente.
Assim, de nada serve usar os filtros solares oculares (os conhecidos “óculos de eclipse”) para tentar ver o trânsito solar deste planeta.
Pode observar o trânsito de Mercúrio através dum telescópio equipado com filtro objectivo solar adequado!
O pequeno tamanho angular implica a utilização dum sistema óptico com pelo menos 1 cm de diâmetro para se poder ver o pequeno disco negro do planeta sobre o Sol. Porém, como o disco solar é 158 vezes maior do que o diâmetro angular de Mercúrio, o planeta só é bem visível com recurso a ampliação óptica.
Para o observar recomenda-se a utilização dum telescópio com uma ampliação de 50x a 100x. Porém, a objectiva deve ser tapada com um filtro solar adequado (VER AQUI), que deve ser adquirido em lojas da especialidade. Os requisitos visuais e fotográficos para o trânsito são idênticos aos da observação de manchas solares e de eclipses solares parciais.
PREFIRA a observação do trânsito de Mercúrio pelos métodos de Projecção
A maneira mais acessível de observar o trânsito de Mercúrio é projectar a imagem do Sol através de binóculos para um cartão branco. Um segundo cartão com um furo pode ser colocado em frente da ocular, o que melhora o contraste da imagem projectada. A imagem solar no cartão alvo aparecerá branca com o pequeno ponto negro de Mercúrio (semelhante a uma mancha solar). A mesma técnica de projecção pode naturalmente ser utilizada com um telescópio refractor.
OU, dirija-se a um local onde haja observações do trânsito de Mercúrio por pessoas qualificadas e responsáveis.
OAL – Observatório Astronómico de Lisboa
5 Nov 2019
Aspecto do céu sobre Lisboa na direcção sul a 27 de Julho de 2018. Fonte: Stellarium (stellarium.org)
Nesta noite de verão, desfrute da vista nocturna sobre o céu a sul, a partir do terraço do Teatro Romano, em Lisboa, na companhia de investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA).
Veja ao telescópio planetas que até hoje trazem o nome de deuses romanos: o planeta Júpiter e as suas maiores luas, Saturno, e também Vénus será visível no início da noite.
Nesta noite ocorre ainda um eclipse lunar total, pois a Lua ficará imersa na sombra da Terra durante cerca de 1h e 45m. Poderá apreciar a sua cor avermelhada até às 23h19, assim como ver em detalhe as crateras do nosso satélite natural.
Descubra por fim que as estrelas, muitas delas com nomes atribuídos pelos astrónomos árabes, não são todas iguais, e converse com investigadores do IA sobre as mais recentes descobertas no estudo do sistema solar.
Divulgação também no website do Museu de Lisboa – Teatro Romano.
Notas:
2 horas
Museu de Lisboa – Teatro Romano
Rua de São Mamede, Nº 3 A,
Lisboa
A sessão terá início com a palestra às 21:30. Após a palestra haverá um pequeno espectáculo de música e efeitos na cúpula do Planetário. As observações astronómicas decorrerão em contínuo ao longo da noite, até às 24:00.
João Lin Yun é professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e investigador no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço. É doutorado em Astronomia e Física pela Universidade de Boston e tem-se preocupado com os aspectos humanos da Ciência.
Para além do seu trabalho científico e pedagógico, é um apaixonado pelas manifestações culturais e sociológicas dos povos. Observa com curiosidade a espécie humana, cujo destino se tornou coletivo e global.
As Noites no Observatório são organizadas pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, em parceria com o Planetário Calouste Gulbenkian – Centro Ciência Viva.
2,5 horas
Planetário Calouste Gulbenkian – Centro Ciência Viva
Museu de Marinha
Praça do Império
Lisboa
De carro
GPS – 38.698140, -9.208919
De autocarro
714, 727, 28, 729, 751 e 201
De eléctrico
15
De barco
Estação fluvial de Belém ( Transtejo)
Videotransmissão
Pode assistir à sessão a partir de casa acedendo ao seguinte endereço e interagir com o palestrante, colocando as suas questões online.
A videotransmissão das palestras tem o apoio da Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN), unidade da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
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Mais perto das Estrelas é um ciclo de observação astronómica mensal, nas noites da 2ª quinta-feira de cada mês, que se realiza ininterruptamente desde o ano 2000 no Planetário do Porto – Centro Ciência Viva.
Às 21h00, o público é convidado a assistir a uma breve demonstração no interior da cúpula do planetário, onde em cerca de 10 minutos se apresentará o céu que se poderá observar nessa noite.
No final da demonstração, sempre que as condições meteorológicas o permitam, o público desloca-se para o exterior do edifício, onde terá lugar observação astronómica com telescópio.
Não é necessária qualquer inscrição ou reserva.
2 horas
Planetário do Porto – Centro Ciência Viva
Rua das estrelas S/N
Porto
De carro
GPS: 41.150716, -8.638462
De autocarro (Paragem “Planetário”)
200, 204, 207, 209, 1M
ia-Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço
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